quarta-feira, janeiro 29, 2014

Boletim Diário Agropan – 29/01/2014


Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos de soja na bolsa de Chicago fecharam praticamente inalterados no dia de hoje com fechamentos mistos. O vencimento março/14 encerrou em baixa de 1,75 centavo de dólar com o último negócio cotado a US$ 12,85½/bushel com preocupação de cancelamentos da China devido a antecipação da colheita no Brasil. O mercado chegou a trabalhar em leve alta durante o dia, mas ordens “stop loss” foram acionadas fortalecendo a queda. No final do pregão as cotações retornaram da mínima do dia, US$ 12,77½/bushel, mas não foram suficientes para fechar em alta. O contrato vencimento março/14 fechou inalterado, com a última operação negociada a US$ 12,71/bushel. O contrato vencimento julho 14 também fechou sem variação, no entanto os contratos mais longos fecharam em leve alta com traders saindo das posições mais curtas e comprando as mais longas. Os contratos de soja continuam com preços firmes, aguardando a entrada das safras da América do Sul, que caso tenham bons volumes devem pressionar os preços para baixo no curto prazo.

Dólar (US$)
O dólar fechou com leve alta ante o real nesta terça-feira após dados fracos nos Estados Unidos voltarem a alimentar a aversão ao risco dos investidores, apesar da ação de importantes bancos centrais emergentes para combater o ambiente de mau humor global. A moeda norte americana teve pequena variação positiva de 0,02%, a R$ 2,4265 na venda, após bater R$ 2,43 na máxima e R$ 2,4044 na mínima do dia. As encomendas de bens duráveis dos EUA tiveram queda inesperada em dezembro, assim como uma medida de gastos empresariais planejados em bens de capital, o que pode lançar sombra sobre a perspectiva econômica. A moeda norte-americana abriu os negócios com quedas mais acentuadas, movimento que se sustentou durante a primeira parte da sessão, com investidores respirando mais aliviados diante das ações dos bancos centrais da Índia e da Turquia, que reduziram a aversão ao riscos em mercados emergentes. Desde a semana passada, ativos de países em desenvolvimento têm sofrido intensa pressão diante de uma onda de desconfiança em relação a mercados emergentes. Nesse contexto, a moeda brasileira assim como de outros países vem depreciando acentuadamente.

Mercado Interno
Embora as cotações da soja na bolsa norte-americana tenham operando do lado negativa da tabela durante boa parte do dia, a depreciação da moeda brasileira em relação ao dólar continua minimizando a pressão baixista ocasionada pelo avanço de uma colheita recorde no Brasil. Por sua vez, mesmo havendo ajustes negativos, o mercado físico brasileiro encontrou suporte pela firme demanda internacional pelo produto. Nas zonas portuárias do país, a soja foi negociada entre R$ 67,50/saca e R$ 70,00/saca. A liquidez dos negócios está evoluído mais lentamente, visto que muitos agentes compradores já conseguiram lotes para atender seus compromissos nos meses de janeiro e fevereiro. No spot, alguns tradings exportadoras efetuam acordos apenas para cobertura de posições ao passo que as processadoras buscam garantir estoques de produto a preços mais baixos.

Preço Agropan:
Soja R$
Soja US$
Milho R$
MilhoUS$
Dólar
62,50
25,75
22,00
9,06
2,4270
PH
78 acima
75 a 77,99
72 a 74,99
50 A 71
R$/60kg.
32,00
28,80
24,77
19,00


Preço trigo safra 2012/2013

Comentários
De acordo informações divulgadas pela Secretaria do Comércio Exterior (SECEX) na última segunda-feira, embora esteja em ritmo menor que o apurado emdezembro de 2013, o embarque médio diário de farelo soja do Brasil estão mais movimentados que a um ano atrás. No acumulado das quatro semanas de janeiro, o Brasil exportou um total de 603,3 mil toneladas do derivado, resultado que gerou uma média diária de embarque de 35,5 mil toneladas, que é 18,3% abaixo da média de 43,4 mil toneladas em relação ao mês passado, mas 26,6% superior a janeiro de 2013. Embora as estimativas para embarque de janeiro de 2014 não deverá superar a média dos últimos cinco anos (850 mil toneladas), nota-se uma recuperação gradativa das vendas externas de farelo de soja no Brasil. Diferente do ano passado, quando o país começou o ano com estoques de soja esgotados, a produção recorde da safra 2012/13 associada a antecipação da colheita da temporada 2013/14 deverá colaborar para a retomada do processamento no país. A paridade de exportação para os embarques de farelo de soja continuam favorecendo o embarques, visto que a demanda externa pelo produto é firme. A programação de line-up de navios mostra que haverá fortes embarques de farelo de soja nos próximos meses no Brasil. Dados compilados pela Williams Serviços Marítimos no Brasilmostram que há cerca de 2,5 milhões de toneladas de farelo de soja já agendadas para navios que atracam nos portos brasileiros neste primeiro trimestre de 2014. Atualmente, apenas os EUA tem exportado farelo de soja ao mercado externo, uma vez que a Argentina e o Brasil ainda estão ausentes do mercado e possuem preços mais elevados que o produto norte-americano. Com a chegada antecipada da colheita da safra de soja no Brasil, as indústrias no país devem aproveitar as margens positivas e escoar o derivado ao mercado externo, que serve de matéria-prima para ração animal. O valor médio pago na tonelada da mercadoria FOB porto brasileiro no período analisado foi de US$ 550,0/ton, contra um valor média de US$ 540,0/ton em janeiro de 2013. Os preços no Brasil ainda estão elevados para um período, mas com o avanço da safra estes deverão ceder já nos próximos meses. Nos portos do Golfo dos EUA, o preços FOB varia entre US$ 500/ton e US$510/ton.

As opiniões contidas neste relatório são pessoais  e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.

Fonte: Agropan

Oil World aumenta estimativa para a safra mundial de soja - Notícias Agrícolas

Soja: Oil World estima aumento de 24% nos estoques globaisA produção mundial de soja foi estimada pela Oil World em 287,8 milhões de toneladas. A consultoria alemã aumentou suas projeções para  a colheita do Brasil para 89,5 milhões de toneladas, enquanto reduziu a da Argentina para 54 milhões de toneladas por conta do clima muito quente e seco no país.  
A última estimativa da consultoria para a safra mundial de soja era de 287,6 milhões de toneladas. 
Os estoques finais globais da temporada 2013/14 podem chegar, ainda de acordo com a Oil World, a 79,2 milhões de toneladas, sendo 26% maiores do que o registrado há um ano. 
"O clima na América do Sul, de uma forma geral, corre bem, com exceção de alguns pontos de estiagem, o que pode afetar o mercado até o final do ciclo, mas estamos alinhados para uma safra recorde tanto no Brasil quanto na Argentina", afirma Camilo Motter, analista de mercado da Granoeste Corretora. "E este é um elemento de pressão", completa. 
Ao mesmo tempo em que as projeções são favoráveis para a América do Sul, a demanda se mantém muito aquecida e, segundo analistas, não dá sinais de arrefecimento mais adiante. Esse fator ainda é, portanto, o principal pilar de sustentação para os preços da oleaginosa. 
Para o analista da Granoeste, essa grande safra sulamericana que começa a chegar será tranquilamente absorvida pela demanda. Os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) já mostram que os embarques norte-americanos de soja superam os 30 milhões de toneladas. 
Bolsa de Chicago - Nesta quarta-feira (29), os negócios com a soja na Bolsa de Chicago continuam acontecendo em um ritmo mais lento e em menor volume. Não há novidades que possam estimular uma pressão de baixa no mercado ou movimentos de alta para as cotações e, dessa forma, as oscilações seguem pouco expressivas e mantêm a estabilidade. Assim, por volta das 10h (horário de Brasília), os vencimentos março e agosto trabalhavam sem movimentações, enquanto o maio e o julho perdiam, respectivamente, 0,25 e 1,25 ponto. 

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

terça-feira, janeiro 28, 2014

Soja - Colheita da soja em MT avança para 7% da área semeada, diz AgRural


A colheita da soja em Mato Grosso atingiu 7 por cento do total semeado na atual temporada 2013/14, avanço de 3 pontos percentuais e ainda um ponto à frente de igual período do ano passado, com o clima favorecendo os trabalhos em algumas áreas do Estado, informou a AgRural.
Maior produtor de soja do país, Mato Grosso registrou chuvas acumuladas de até 100 milímetros que limitaram a colheita até quarta-feira da semana passada, mas a partir daí o tempo favoreceu as atividades no campo.
"Com a volta do sol, porém, os trabalhos já estão a todo vapor", disse a consultoria.
Em todo o país, a colheita atingiu 3 por cento da safra de soja, que deve ter exportação recorde em fevereiro, de acordo com as escalas de navios já agendados, segundo informações de agências marítimas.
No Paraná, segundo maior produtor, os produtores aproveitaram a semana sem chuva para colher, informou a AgRural.
Segundo o levantamento, os produtores paranaenses colheram 2 por cento da área total do Estado estava colhida até esta sexta-feira, mesmo percentual de um ano atrás.
A AgRural estima a safra brasileira em 88,8 milhões de toneladas, enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta produção de 90,3 milhões de toneladas.


Fonte: Reuters

Alguns preços do dia 28/01/2014

Cotrijui Ijuí: R$ 61,00

3 TENTOS - SALDANHA MARINHO
62,50


BIANCHINI - CARAZINHO
62,00


BUNGUE - PASSO FUNDO
62,00


COAGRIL - CHAPADA
62,00


COAGRISOL - SOLEDADE
62,00

COTRIBÁ - IBIRUBÁ
62,00


COTRIJAL - CARAZINHO
62,00


COTRIPAL - PANAMBI
62,52


COTRISAL - SARANDI
62,00


COTRISOJA - TAPERA
63,00


LANDRIN
62,00


LEINDECKER - CARAZINHO
62,00


ROOS - CARAZINHO
62,00


ROOS - PONTÃO
62,00


ROOS - SÃO BENTO
62,00




Fonte: Cooperativas, sindicatos e empresas privadas.

Boletim Diário Agropan – 28/01/2014


Bolsa de Chicago (CBOT)
Os futuros de soja em Chicago terminaram a sessão desta segunda-feira sem direção comum, com os vencimentos mais distantes em queda, devido a perspectivas de uma grande safra na América do Sul. Apesar de pontuais adversidades climáticas em algumas importantes regiões produtoras do continente latino americano, as expectativas continuaram apontando para safra cheia. Chuvas esparsas continuaram a favorecer as lavouras da Argentina no final de semana, após as extensas precipitações registradas na semana passada na região predominantemente agrícola do país. No Brasil, a colheita avança rápido e os rendimentos são satisfatórios. Já o vencimento março/14, referência para o mercado spot nos EUA, encerrou em alta de 3centavos de dólar, a US$ 12,87¾/bushel, em decorrência do firme ritmo das exportações norte-americanas. Dados do USDA apontaram que as exportações dos EUA já somam 30 milhões de toneladas, contra cerca de 25 milhões em igual período do ano passado. A velocidade das vendas externas norte-americanas somado os ritmo atual do esmagamento apontam que os estoques norte-americanos já estão nos menores patamares dos últimos tempos e se encontram em níveis críticos.

Dólar (US$)
O dólar dispara com investidores se protegendo da possível aceleração da redução do estímulo econômico nos EUA e sob fluxos de saída de divisa, apesar das expectativas de que o Banco Central brasileiro possa intensificar suas intervenções. Pesou ainda a aversão a risco sobre os mercados emergentes que tem afetado os mercados financeiros nos últimos dias. A moeda norte-americana avançou 1,17%, a R$ 2,426 na venda após bater R$2,4276 na máxima e R$ 2,391 na mínima do dia. Investidores trabalham sob expectativa de que o FED possa anunciar na quarta-feira mais um corte de US$10 bilhões em seu programa de compras mensais de títulos. Desde a semana passada, somou-se a essa ansiedade uma onda global de preocupação com a situação econômica dos mercados emergentes, sobretudo a Argentina. Contudo,  analistas afirmam que a perspectiva de que o Banco Central brasileiro possa intensificar as atuações de forma a evitar que o fortalecimento do dólar contamine a inflação tende a amortecer os movimentos do câmbio do mercado doméstico.

Mercado Interno
A depreciação da moeda brasileira em relação ao dólar foi decisiva na formação dos preços da soja no mercado físico nesta segunda-feira. Embora os ganhos nas cotações da soja na Bolsa de Chicago tenham sido pontuais, a forte valorização do dólar em relação ao real fortaleceu as indicações de compra, com altas generalizadas no mercado interno. Em alguns importantes estados produtores, o mercado registrou modesta melhora na liquidez dos negócios, sobretudo para os acordos visando exportação. Nas zonas portuárias do Brasil, foram realizados acordos para entrega imediata até R$71,00/saca em Rio Grande e entre R$69,00/saca e R$70,00/saca nos portos de Santos, Paranaguá e Vitória.

Preço Agropan:
Soja R$
Soja US$
Milho R$
MilhoUS$
Dólar
62,50
25,80
22,00
9,08
2,4220
PH
78 acima
75 a 77,99
72 a 74,99
50 A 71
R$/60kg.
32,00
28,80
24,77
19,00


Preço trigo safra 2012/2013

Comentários
De acordo com dados da Secretaria de Comercio Exterior (SECEX), publicados nesta segunda-feira, no resultado das quatros semanas do mês de janeirode 2014, as exportações brasileiras de soja grão não evoluíram, contabilizando no período apenas o embarque de 25,1 mil toneladas. O fraco fluxo dos exportações brasileiras nesta etapa do ano segue uma tendência tipicamente histórica, pois além de não dispor de estoques remanescentes, o pico de exportações brasileiras costuma ocorrer nos meses imediatamente posteriores ao auge da colheita. Os exportadores brasileiros ainda aguardam maiores ofertas que deverão vir do campo brevemente. Estados como o Mato Grosso, onde estima-se que foram colhidos em torno de 8% da área prevista para a temporada 2013/14, já deverá oferecer produto assim como em Goiás,  Paraná e Rondônia. O mercado de soja no Brasil passa pelo seu estágio final entressafra, período onde as condições inviabilizam a saída do produto ao mercado externo em função da escassez como pelo encarecimento do grão na origem. Para fevereiro, dados de agendamentos de navios de soja mostram que as exportações brasileiras neste período atingirão um recorde histórico para o mês, devido à demanda internacional e a uma antecipação da safra. Dados compilados pela Williams Serviços Marítimos do Brasil mostram que há cerca de 2,1 milhões toneladas de soja já agendadas para navios que atracam nos portos brasileiros em fevereiro. Já a SA Commodities aponta um agendamento de 2,5 milhões de toneladas destinadas a navios com atracação no mesmo mês. Os números do line-up podem mudar de acordo com alterações nas programações das empresas exportadoras, mas se o volume escalado para fevereiro se confirmar, será um recorde nas exportações brasileiras para este mês. No momento, os EUA é o único player a ofertar grandes volumes de soja ao mercado e a preços mais atrativos aos principais importadores globais. Porém, o rápido avanço da colheita da safra brasileira de soja já começa a gerar fraqueza nos preços físicos nos terminais de exportação no Golfo dos EUA, sobretudo pelas expectativas de que a China possa cancelar algumas compras de soja dos EUA ou mudar a origem das aquisições para a América do Sul, onde os preços estão  cada vez mais competitivos. O valor médio pago na tonelada do grão FOB porto brasileiro para os embarques a partir de fevereiro variam entre US$500,0/ton e US$510,0/ton, contra um valor média de US$525,00/ton nos EUA, FOB Golfo do México. Para a temporada 2013/14, com a expectativa do dólar valorizado em relação à moeda brasileira, as exportações de soja em grão devem continuar em bom ritmo, reduzindo os excedentes internos e novamente suplantando a expectativa de processamento no Brasil.

As opiniões contidas neste relatório são pessoais  e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.

Fonte: Agropan

Geral - China promete autossuficiência na produção de grãos


Os dados oficiais sobre as importações de grãos em 2013, incluindo arroz, trigo e milho, não foram publicados, mas Chen prevê um aumento moderado para cerca de 15 milhões de toneladas, em comparação aos 13,98 milhões em 2012.

As estatísticas do governo mostram que a produção de grãos da China bateu um novo recorde de 601,94 milhões de toneladas em 2013, uma alta anual de 2,1%. Cerca de 90% da produção, ou 541,75 milhões de toneladas, era de arroz, trigo e milho, informou o vice-diretor.
As importações de grãos pela China não sugerem uma falta de abastecimento nacional, mas a necessidade de variedades diversificadas, notou Chen. Além disso, as importações se devem parcialmente a preços de arroz mais competitivos nos últimos anos do Sudeste Asiático devido aos aumentos de produção, segundo o funcionário.
As autoridades chinesas disseram no domingo que o país fará mais esforços para garantir a segurança "absoluta" de alimentos básicos e manter a autossuficiência em grãos

Fonte: CRI online

Dilma oferece mais R$ 701 milhões para financiar porto cubano - Folha

Ao lado do ditador cubano, Raúl Castro, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira um crédito adicional de US$ 290 milhões (R$ 701 milhões) do BNDES para a zona econômica especial do porto de Mariel.
O Brasil já forneceu um crédito de US$ 802 milhões (R$ 1,88 bilhão) para a construção do porto que foi inaugurado hoje por Dilma, Raúl Castro, Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e outros.
Do montante total, US$ 682 milhões (R$ 1,6 bilhão) foram entregues à Odebrecht, que lidera as obras, e outros US$ 120 milhões (R$ 282 milhões) a outras empresas brasileiras.
Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.

Brasil
Estado de alerta
Preocupação à vista

Fonte: Folha de S. Paulo




Sudeste: consumo recorde e importações
Quem acompanha de perto o setor elétrico está preocupado com certos sinais. Eis alguns – apenas alguns:
* Os reservatórios do Sudeste continuam baixando mesmo no período chuvoso.
*O Sudeste desde o dia 2 continua importando uma média diária de 2.372 megawatts da região Norte.
*O consumo médio  diário no Brasil está em torno de 72 000 megawatts, um recorde histórico
Por Lauro Jardim

Fonte: Folha de S. Paulo